Tema para refletirmos.

Na vida, passamos por várias fases, por situações e desafios característicos de nossa faixa etária bem como a adequação entre as variadas convenções sociais e culturais. Nesse sentido, viver significa compreender que todo o dia temos inúmeras escolhas para fazer.

Escolhas que podem montar ou desmontar toda uma visão de auto imagem, identidade e consequentemente de segurança. 

É diante disso que surgem muitas das inseguranças, incertezas e carências. 

➡️ A busca por ser amado e aceito pode reverter numa necessidade desadequada de aceitação de terceiros, tornando muitas pessoas reféns de opiniões alheias. 

➡️ A realidade de que somos existencialmente solitários pode empurrar para uma busca intensa por companhia a qualquer custo. 

➡️ O medo diante de toda velocidade do mundo cria a sensação constante de inadequação.  Inúmeras pessoas acabam buscando no outro condições de superação, as quais apenas elas mesmas teriam que desenvolver. 

➡️ Relações superficiais que geralmente desenvolvem a sensação de vazio, cria a ilusão de preenchimento como responsabilidade do cônjuge, namorado(a), amigo(a) ou familiares. Gera-se aqui uma sensação de constante decepção com o próximo.

Não há espaço para uma categorização exaustiva de tantas outras modalidades do existir. 

Ao contrário do que a sociedade em geral acredita, a psicoterapia NÃO TEM APENAS o propósito de "tratar transtornos mentais", vai além. O processo terapêutico é uma forma de emancipação do ser, um modo de viver a vida autêntica e de descobrir potencialidades auto acolhedoras.

Um processo de emancipação requer auto confiança, algo que o escritor e filósofo alemão Johann Goethe observa com clareza:

"Assim que você confiar em si mesmo, você saberá como viver."

Psicólogo Felipe Schulte Ferreira Rodrigues

CRP: 07/20450