Prefeitura de Pedro Osório

Setor cerâmico terá Sala de Gestão na Secretaria de Desenvolvimento

(foto: Gabriele Didone)
Por Prefeitura de Pedro Osório 2009/2016
05/07/2013 09:09
Atualizado em 18/09/2017 20:36
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O setor cerâmico do estado recebeu, na quarta-feira pela manhã (26), a  garantia da abertura de uma Sala do Investidor na Secretaria do Desenvolvimento e Promoção do Investimento (SDPI) para tratar de uma política de apoio às empresas gaúchas responsáveis pela produção de tijolos, telhas e produtos afins.  Em audiência pública realizada na Comissão de Economia e Desenvolvimento Sustentável, na qual o Presidente da Azonasul e Prefeito de Pedro Osório, César Brito (Cebinho) esteve presente, representantes do Sindicato das Indústrias de Olaria e de Cerâmica para Construção do Rio Grande do Sul apontaram como sua principal dificuldade a importação de produtos de Santa Catarina e São Paulo, principalmente.

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O setor cerâmico do estado recebeu, na quarta-feira pela manhã (26), a  garantia da abertura de uma Sala do Investidor na Secretaria do Desenvolvimento e Promoção do Investimento (SDPI) para tratar de uma política de apoio às empresas gaúchas responsáveis pela produção de tijolos, telhas e produtos afins.  Em audiência pública realizada na Comissão de Economia e Desenvolvimento Sustentável, na qual o Presidente da Azonasul e Prefeito de Pedro Osório, César Brito (Cebinho) esteve presente, representantes do Sindicato das Indústrias de Olaria e de Cerâmica para Construção do Rio Grande do Sul apontaram como sua principal dificuldade a importação de produtos de Santa Catarina e São Paulo, principalmente.

 A deputada Míriam Marroni (PT) ponderou que este é o momento de ser feito um amplo diagnóstico do setor que, segundo ela, está fragmentado e precisa se organizar, de forma contínua, para melhor encaminhar as soluções dos seus problemas. Como representante da metade sul, ela observou que este setor é estratégico para a região: “Precisamos tirar uma política pública para subsidiar o setor, que na metade sul não consegue se adequar aos requisitos técnicos exigidos, precisamos de prazo para se adequar, e de uma política adequada de financiamento”.

 Na audiência, foi informado que das 1500 empresas ceramistas que o estado já teve, hoje restam menos de 800. Foi solicitada fiscalização dos produtos que vêm de Santa Catarina, pois muitas cargas trazidas do estado vizinho não cumprem as especificações técnicas do Inmetro, sequer a identificação do fabricante e a nota fiscal. Empresários, trabalhadores, prefeitos e vereadores de vários municípios também disseram que as desonerações fiscais do governo catarinense, o descumprimento de normas ambientais e investimentos na inovação tecnológica, principalmente no polo de Criciúma e arredores, tornam difícil a concorrência com o estado vizinho.

 Representando a Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (SDPI), o coordenador de projetos Cristiano Feil disse que a secretaria vai analisar as necessidades dos ceramistas numa Sala do Investidor específica, com a participação de todos os órgãos envolvidos, incluindo a Secretaria do Meio Ambiente, a Fepam, os bancos (Banrisul, BRDE e Badesul) e a Secretaria da Fazenda. Antecipou também a formação de um Arranjo Produtivo Local que pode destinar R$ 100 mil para um estudo sobre modernização do setor e ainda a produção de um atlas geomineral, como o atlas eólico, que propiciou os investimentos em energia eólica que estão ocorrendo no estado.