Cultura

Projeto RodaCineRGE visita Pedro Osório em outubro e leva o cinema à cidade

Por Alexandre de Oliveira
16/10/2007 19:07
Atualizado em 19/09/2017 14:42
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O RodaCineRGE leva cinema a cidades gaúchas sem salas de exibição ou a localidades carentes. É equipado com duas unidades móveis, telas, projetores 35mm e sistema de som. Desde 2001, percorreu mais de 370 cidades gaúchas, totalizando um público de 305 mil espectadores em mais de 600 sessões.

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O RodaCineRGE leva cinema a cidades gaúchas sem salas de exibição ou a localidades carentes. É equipado com duas unidades móveis, telas, projetores 35mm e sistema de som. Desde 2001, percorreu mais de 370 cidades gaúchas, totalizando um público de 305 mil espectadores em mais de 600 sessões.

O RodaCineRGE é promovido pelo Governo do Estado do RS através da Secretaria Estadual da Cultura e é realizado pelo IECINE (Instituto Estadual de Cinema) e pela Fundacine (Fundação Cinema RS). Desde 2003, conta com o patrocínio da RGE (Rio Grande Energia) através da Lei de Incentivo à Cultura do RS e da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura - Brasil, um País para Todos.

O RodaCineRGE em Pedro Osório

O RodaCineRGE vem a Pedro Osório no dia 18 de outubro, quinta-feira, no Ginásio de Esportes às 14h30min. Os filmes são "Historietas Assombradas" e "A Oitava Cor do Arco-Íris".

Historietas Assombradas (para crianças malcriadas)
(SP – 2005 – 15min)

O subtítulo já é indicativo do tipo de personagem deste filme em animação. A malcriada e esperta garotinha em questão não vai dormir sem ouvir histórias contadas por sua avó. O problema é que a menina não aceita qualquer história, tem que ser algo realmente assustador, caso contrário ela se nega a pegar no sono. A vovó então não deixa por menos e conta três histórias do Livro dos Mil Monstros Malvados e Não-Tão-Malvados: Boitatá, Corpo-Seco e Jurupari.

O legal desse filme, além das histórias, é a interpretação da menina e da avó, que ganharam as vozes de Isabela Guasco e da excelente atriz Mirian Muniz, como a avó. O curta venceu o Prêmio Porta Curtas e o Prêmio do Júri Popular no Festival do Rio de Janeiro de 2005.

Direção: Victor Hugo Borges
Roteiro: Victor Hugo Borges
Montagem: André Francioli


A Oitava Cor do Arco-Íris
(MT – 2004 - 80 min)

Ele é anunciado como o primeiro longa metragem da história do cinema produzido no estado no Mato Grosso. Só a possibilidade de conhecermos uma cultura tão pouco vista no cinema, já seria motivo para assistir este filme. Mas há outras razões, como o lirismo, o humor e o humanismo do enredo, que tem como protagonista um simpático garoto (Diego Borges). Criado pela avó (Izabel Serra) pobre e doente, o menino Joãozinho tem medo que ela morra. Para conseguir dinheiro e comprar os remédios dela, Joãozinho tem a idéia de vender seu único bem, a cabrita Mocinha. As peripécias para vender Mocinha são muitas. Ele acaba inclusive saindo do pequeno distrito de Nossa Senhora da Guia e indo para Cuiabá, o que é motivo para o filme mostrar vários lugares importantes da cidade, numa espécie de passeio turístico. Despretensioso , sem efeitos especiais, sem atores nem paisagens conhecidas, este filme seduz pela singeleza e por enaltecer valores negligenciados nos grandes centros urbanos.

Direção: Amauri Tangará
Roteiro: Amauri Tangará
Produção: Táti Mendes
Música: Maestro Fabrício Carvalho
Montagem: Flávio Zettel