Educação

Professores Estaduais de Pedro Osório em GREVE

Marcha pelo centro da cidade contou com apoio dos estudantes

(Foto: Rodrigo Netto)
Por Rodrigo Netto
23/05/2016 22:34
Atualizado em 18/09/2017 20:36
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Os professores da Escola Estadual Getúlio Vargas de Pedro Osório, entraram em greve e foram para rua em busca das suas reinvindicações, os alunos da escola apoiaram os educadores e marcharam juntos, a caminhada e marcha ocorreu na tarde da quarta-feira, dia 18. No Cerrito a adesão foi parcial, com apenas seis professores aderindo as reinvindicações às aulas no José Bernabé no Cerrito continuam, mesmo com as faltas dos professores, já em Pedro Osório a escola esta totalmente parada.

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Os professores da Escola Estadual Getúlio Vargas de Pedro Osório, entraram em greve e foram para rua em busca das suas reinvindicações, os alunos da escola apoiaram os educadores e marcharam juntos, a caminhada e marcha ocorreu na tarde da quarta-feira, dia 18. No Cerrito a adesão foi parcial, com apenas seis professores aderindo as reinvindicações às aulas no José Bernabé no Cerrito continuam, mesmo com as faltas dos professores, já em Pedro Osório a escola esta totalmente parada.

Conversamos com os professores e eles apresentaram as suas reinvindicações, com um panfleto distribuído da CPERS, os educadores distribuíram durante a passeata aos moradores da cidade. Vamos aqui destacar os principais pontos da greve baseados na conversa com os professores e o panfleto distribuído.

Sartori Não fez o que tem que ser feito, não vamos admitir que o Governo Sartori continue justificando a crise financeira do Estado para não cumprir com o seu dever com os educadores e a educação pública. Desde que assumiu o governo, Sartori penaliza professores, funcionários de escola, pais, alunos e toda a comunidade escolar com o total descaso com a educação.

O que temos desde que Sartori assumiu o Governo:

- Parcelamento e atraso de Salários;

- Parcelamento do 13º;

- Não pagamento do Piso (defasado em 69,44%);

- Corte e congelamento de investimentos;

- Falta de professores e funcionários de escolas;

- Sucateamento das escolas;

- Aumento da violência nas escolas;

- Arrocho salarial;

- Enturmações;

- Fechamento de turmas e escolas;

- Mudança curricular com redução de carga horária de disciplinas importantes.

O que ainda pode vir:

- Entrega das escolas públicas a organizações sociais;

- Militarização das escolas;

- Ataques ao Plano de Carreira e ao IPE;

- Revisão para acabar com o Difícil Acesso, sem recuperar a defasagem do salário dos educadores.