Eventos

Nos trilhos da História – Exposição fotográfica

Evento fez parte da 11ª ExpoFesta regional da Melancia

(Foto: Rodrigo Netto)
Por Rodrigo Netto
06/02/2012 15:14
Atualizado em 18/09/2017 20:36
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Durante a Festa da Melancia, uma das atrações para o publico que foi visitar o evento foi à exposição fotográfica “Nos trilhos da História” que tem expositor Paulo Nilton de Carvalho, ferroviário aposentado, atualmente Presidente Regional do Núcleo da Associação dos Aposentados da Rede Ferroviária Federal S/A – RFSSA.

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Durante a Festa da Melancia, uma das atrações para o publico que foi visitar o evento foi à exposição fotográfica “Nos trilhos da História” que tem expositor Paulo Nilton de Carvalho, ferroviário aposentado, atualmente Presidente Regional do Núcleo da Associação dos Aposentados da Rede Ferroviária Federal S/A – RFSSA.

Morador de Rio Grande, Paulo tem em sua cidade um acervo de mais de 3.000 fotos e gravuras, que destas foram selecionadas 350 que fazem parte do projeto, cuja finalidade é mostrar uma ferrovia que já teve a sua fase áurea, quando era o único meio de transporte terrestre disponível, rápido e confiável, era reconhecida e davam-lhe importância.

A exposição ferroviária, contendo 350 ilustrações entre fotos e gravuras distribuídas em 40 painéis, registrando a ferrovia desde o seu inicio, em 1825, na Inglaterra, 1854 no Brasil e em 1874 no Rio Grande do Sul. Os painéis mostram toda a sua história com as locomotivas a vapor, popularmente chamadas de Maria Fumaça até os modernos e velozes trens, que hoje circulam na Europa e no Japão.

Segundo Paulo Nilton, que também é autor do livro Nos Trilhos da História da Ferrovia, atualmente a ferrovia é uma grande desconhecida em nosso país, porque a tornaram propositadamente esquecida, desde que o Brasil optou por eleger o rodoviarismo como meio de transporte oficial, contrariando o que ocorre nos países de primeiro mundo, como nos Estados Unidos, onde o trem é o responsável por 60% da circulação de mercadorias, enquanto que na Rússia é a ferrovia, no seu conjunto, responsável pelo transporte de mais de 70% de sua produção, enquanto que no Brasil depende em mais de 75% das suas rodovias para o transporte daquilo que produz.Finalizando Paulo disse que infelizmente no Brasil há décadas praticamente abandonou os trens de carga e de passageiros, se tivesse priorizado o transporte ferroviário certamente teríamos mais municípios de médio porte e menor número de metrópoles, eliminando o flagelo populacional.

 

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