Jornal A Opinião

Momentos de tensão e medo no Chile

Por Jornal A Opinião
24/03/2010 05:20
Atualizado em 19/09/2017 14:40
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Era noite de lua cheia no Chile, sábado 27 de fevereiro e as pedrosorienses Aurélia Reis, Rodrigues (dona Lelinha) e sua neta Amanda Antonovick Rodrigues visitavam seu filho Carlos Ari que é advogado e a muitos anos reside na capital do Chile –Santiago onde mora com a esposa e filhos.

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Era noite de lua cheia no Chile, sábado 27 de fevereiro e as pedrosorienses Aurélia Reis, Rodrigues (dona Lelinha) e sua neta Amanda Antonovick Rodrigues visitavam seu filho Carlos Ari que é advogado e a muitos anos reside na capital do Chile –Santiago onde mora com a esposa e filhos.

A família estava em um sítio de propriedade de Carlos Ari em Olmué, uma pequena cidade próxima da capital no momento que aconteceu o terremoto que registrou 8,8 graus na Escala Richter.

Conta dona Lelinha “todos estavamos dormindo, e acordamos com um ruído muito forte e em seguida tudo começou a tremer, o medo da morte foi muito grande, ficamos desorientados, todos correram para fora da residência, não havia mais iluminação, somente a luz da lua cheia iluminava a população desesperada e sem saber o que fazer. Nossa família estava a 40 km de Valparaízo e a cerca de 700 km de Maule e Biobio, regiões mais próximas de onde ocorreu o epicentro”.

As cenas presenciadas foram muito chocantes, e esta viagem as pedrosorienses jamais esquecerão; agora em suas residências em Pedro Osório elas agradecem a Deus pelo livramento, afinal, mais de 700 pessoas foram vitimas fatais deste terremoto.