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Diretor do foro recebe prêmio por defesa dos direitos humanos

Juiz também responde pela Comarca de Pedro Osório e Cerrito

Por Rodrigo Netto
25/10/2021 01:29
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Na noite de terça-feira, dia 12, o Centro Cultural Anjos e Querubins realizou solenidade virtual para dedicar o Prêmio Preta G a pessoas e instituições que foram destaque em 2020 por ações de valorização e preservação da vida.

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Na noite de terça-feira, dia 12, o Centro Cultural Anjos e Querubins realizou solenidade virtual para dedicar o Prêmio Preta G a pessoas e instituições que foram destaque em 2020 por ações de valorização e preservação da vida.

A organização da sociedade civil Anjos e Querubins se dedica à inclusão social de jovens da periferia de Pelotas há mais de quinze anos. O Prêmio, criado em 2018, leva o nome da rapper e ativista social Preta G. Consagrada como a melhor MC feminina na zona norte de Pelotas, ela lutou pela dignidade dos jovens do bairro Getúlio Vargas até sua morte, em 2008. 

Nesta edição, o Magistrado Marcelo Malizia Cabral, Diretor do Foro da Comarca de Pelotas e Coordenador do Centro Judiciário de Soluções de Conflitos e Cidadania (CEJUSC) foi premiado por suas ações na defesa e na promoção dos direitos e da vida humana, com destaque por sua dedicação à pacificação social por meio dos círculos de construção de paz na comunidade do bairro Getúlio Vargas.

O Coordenador do Centro Cultural Anjos e Querubins, Ben Hur Alves Flores, destacou a parceria e o apoio oferecido pelo magistrado na luta pela inclusão social dos jovens da comunidade. “O nosso objetivo é que cada jovem da nova geração da periferia saiba que é possível tomar as rédeas da própria vida, mesmo aqueles que ‘se perderam no mundão’, e nós temos hoje o Dr. Marcelo Cabral, que acredita muito nisso.”, declarou. 

Malizia, que se dedica às causas sociais há 35 anos, recebeu a homenagem com alegria. “Eu sou um sonhador e sempre sonhei com a dignidade para todas as pessoas, fui para o Direito com esse objetivo. Continuo sendo ativista, hoje como juiz e representante do Estado. Acredito que quem tem o olhar no ser humano sempre pode humanizar os lugares onde está e é o que tenho procurado fazer como juiz de direito. Tenho procurado levar dignidade às pessoas, buscado estar ao lado daqueles mais fragilizados, que estão em posição de dificuldade, porque é neste local onde devemos estar, ao menos aqueles que querem transformar o mundo em um lugar mais igual, com menos opressão, violência e sofrimento. Esse é o mundo que eu quero e é bom saber que existem tantas pessoas aqui sonhando este mesmo sonho.”, disse o magistrado.


(Texto: Giorgia Ossanes - Assessoria de Comunicação do Foro da Comarca de Pelotas)