Geral

Cooperativa João-de-Barro é tema de Pesquisa Científica

Por Rodrigo Netto
25/06/2010 11:32
Atualizado em 19/09/2017 14:42
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A experiência da Cooperativa João-de-Barro, que proporciona trabalho e renda a egressos dos sistemas socioeducativo e prisional dos Municípios de Pedro Osório e Cerrito, RS, integrante do Projeto Trabalho para a Vida, da Corregedoria-Geral da Justiça, órgão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, serviu de objeto de pesquisa científica para dissertação de mestrado em Política Social da Universidade Católica de Pelotas.

A pesquisa centrou-se no estudo do cooperativismo como alternativa de reinserção social aos egressos do sistema prisional, utilizando-se de um estudo de caso na Cooperativa Social Mista de Trabalhadores João-de-Barro (Cootrajoba).

Além de examinar as contradições históricas entre a sociedade livre e o universo prisional, a investigação destaca o papel decisivo que a Cooperativa João-de-Barro ocupa no retorno à vida em liberdade de seus sócios, conferindo-lhes uma nova identidade.

De autoria da assistente social Suleima Gomes Bredow, o trabalho, intitulado “Cooperativismo no Processo de Reinserção Social de Ex-Apenados: Estudo de Caso da Cooperativa Social Mista de Trabalhadores João-de-Barro”, pode ser encontrado na página da Universidade Católica de Pelotas na internet (www.ucpel.tche.br/mps/dissertacoes/Dissertacao_Suleima_Gomes_Bredow.pdf).

Histórico da Cooperativa João-de-Barro – Criada no ano de 2003, no Município Pedro Osório, RS, integra o Projeto Trabalho Para a Vida, da Corregedoria-Geral da Justiça e garante trabalho e renda para egressos do sistema prisional e para jovens egressos do cumprimento de medidas socioeducativas de internação residentes na Comarca de Pedro Osório, que atende também o Município de Cerrito.

A íntegra do projeto pode ser conferida no site do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul – www.tjrs.jus.br.

A prática foi vencedora do Prêmio Direitos Humanos 2005, na categoria defesa dos direitos humanos, promovido pela Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, em conjunto com a Unesco e com a Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho e recebeu Menção Honrosa no ‘II Prêmio Innovare: O Judiciário do Século XXI’, em 2005, honraria instituída pelo Ministério da Justiça em parceria com a Associação Brasileira de Magistrados e com a Fundação Getúlio Vargas.

O projeto foi coordenado pelo magistrado Marcelo Malizia Cabral até o ano de 2007, passando, após, seu gerenciamento, ao Conselho da Comunidade de Pedro Osório e Cerrito.