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"Conhecendo a Justiça" realiza primeira sessão de um julgamento popular no Salão do Júri do Foro de Pedro Osório

Por Foro
22/05/2007 11:21
Atualizado em 19/09/2017 14:40
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Já é tradicional a participação das escolas nas sessões de julgamentos populares, a fim de que os estudantes das redes pública e privada conheçam melhor a Justiça e se sintam mais próximos da cidadania.

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Já é tradicional a participação das escolas nas sessões de julgamentos populares, a fim de que os estudantes das redes pública e privada conheçam melhor a Justiça e se sintam mais próximos da cidadania.

Desta vez, a Casa da Justiça se abre a 20 estudantes de oitava série do Colégio Sagrado Coração de Jesus, os quais não somente acompanharão o Júri, como também serão informados sobre os julgamentos populares, seus procedimentos, além das formas de acesso à Justiça, em reuniões prévias e póstumas à sessão, com o Juiz.

“De todas as sessões do ‘Conhecendo a Justiça’, esta é, sem sombra de dúvidas a mais importante para o Judiciário local nos últimos anos”. Com estas palavras, o magistrado-coordenador do projeto, Marcelo Malizia Cabral, comemora a primeira sessão didática realizada no próprio salão do Foro.

“Desde 2003 realizamos esse projeto, indo às comunidades, mostrando o nosso trabalho. Agora, queremos que os munícipes – em especial os jovens – conheçam as nossas dependências, num julgamento que marcará a história da Comarca de Pedro Osório”, festejou o juiz.

A Sessão terá início às 9h do dia 24 de maio, onde será submetido a julgamento o processo n.º 115/2.06.0000293-0, tendo como autor o Ministério Público e réu Manoel Gilberto Caetano Bitencourt.

Segundo a denúncia feita pela Promotoria de Justiça, no dia 5 de agosto de 2006, entre 16h30min e 19h30min, na BR 116, km 523, no trevo de acesso ao Distrito do Matarazzo, Manoel Gilberto tentou matar R.A.B., seu filho, esfaqueando-o em área vital, porque a vítima devia dinheiro para o irmão.

Na defesa do acusado, atuarão os advogados Airton Carré Chagas e Rodrigo Laranjeira Mendonça; representando o Ministério Público, a promotora de justiça Luana Rocha Ribeiro.

Além dos participantes do projeto, o Tribunal do Júri é aberto a todas as pessoas da comunidade.