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Cerrito e Pedro Osório em estado de emergência por causa da estiagem

Municípios tiveram a situação reconhecida na quinta-feira

Por Rodrigo Netto
15/01/2011 20:26
Atualizado em 18/09/2017 20:36
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O forte calor e falta de chuva na região tem castigado os municípios de Cerrito e Pedro Osório, que nesta quinta-feira (13) finalmente tiveram a situação de emergência reconhecida.

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O forte calor e falta de chuva na região tem castigado os municípios de Cerrito e Pedro Osório, que nesta quinta-feira (13) finalmente tiveram a situação de emergência reconhecida.

Em contato com a Assessoria de imprensa da Prefeitura de Cerrito, tomamos conhecimento que já fazem mais de 40 dias que a Secretaria de Desenvolvimento Rural de Cerrito transporta e abastece com água potável aproximadamente 90 famílias afetadas pela forte estiagem dos últimos meses.

Relatórios e levantamentos técnicos dos prejuízos na agropecuária cerritense foram feitos, visto que, as perdas já são significavas na produção e leiteira com prejuízos estimados em 10% da produção, feijão com perdas de 50% na lavoura, e os pomares de pêssego que já contabilizam perdas com valores próximos aos 570 mil reais. O total dos prejuízos contabilizados nos laudos devem ultrapassar a quantia de 1 milhão de reais, o que motivou o Executivo a decretar Estado de Emergência nesta quinta feira.

Segundo avaliação da Secretaria de Desenvolvimento Rural e da EMATER o quadro ainda é muito instável, podendo ser resolvido em alguns dias com poucos volumes de chuvas que tem ocorrido na região, como até se agravar.

Já no município de Pedro Osório, conforme contato com o Prefeito da cidade, Cesar Roberto Couto de Brito "Cebinho", os prejuízos no município já atingem a marca de 3 milhões e meio de reais. Segundo o Prefeito, 32 famílias estão recebendo água através do caminhão pipa, com a maioria das famílias residindo nos assentamentos Nova Santa, Arapan e Nhandu.

A perda nas lavouras de soja, milho e melancia chega aos 20% da produção, já na produção doe leite houve uma redução de mais de 10%, sem falar ainda da perda de peso por parte do gado.

Segundo Cebinho, da área plantada no município 10% tiveram perda total, já na área que seria plantada a perda ainda é maior com inutilização de 50% das terras.