Educação

Cerritense vai estudar na Bélgica

Diogo La Rosa Novo está realizando uma parte de seu doutorado em química

Por Rodrigo Netto
14/01/2019 10:05
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O cerritense Diogo La Rosa Novo está realizando uma parte de seu doutorado em química na Universidade de Ghent, Bélgica. A bolsa de Doutorado-Sanduíche no exterior faz parte dos recursos financeiros fornecidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) do Governo Federal. Durante o período de mestrado acadêmico, realizado no Programa de Pós-Graduação em Química - PPGQ - da Universidade Federal de Pelotas - UFPel, sob orientação da Professora Márcia Foster Mesko, Diogo propôs novos métodos de análise para o controle de qualidade de medicamentos. Os métodos desenvolvidos visam aprimorar os existentes que até o momento são recomendados por órgãos oficiais. Diogo afirma que alguns dos métodos recomendados pelos órgãos oficiais para o controle de qualidade de medicamentos utilizam tecnologias ultrapassadas e apresentam diversas desvantagens e incertezas. Durante o seu doutorado,

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O cerritense Diogo La Rosa Novo está realizando uma parte de seu doutorado em química na Universidade de Ghent, Bélgica. A bolsa de Doutorado-Sanduíche no exterior faz parte dos recursos financeiros fornecidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) do Governo Federal. Durante o período de mestrado acadêmico, realizado no Programa de Pós-Graduação em Química - PPGQ - da Universidade Federal de Pelotas - UFPel, sob orientação da Professora Márcia Foster Mesko, Diogo propôs novos métodos de análise para o controle de qualidade de medicamentos. Os métodos desenvolvidos visam aprimorar os existentes que até o momento são recomendados por órgãos oficiais. Diogo afirma que alguns dos métodos recomendados pelos órgãos oficiais para o controle de qualidade de medicamentos utilizam tecnologias ultrapassadas e apresentam diversas desvantagens e incertezas. Durante o seu doutorado,

Diogo está buscando novas alternativas para o diagnóstico e acompanhamento clínico de disfunções da glândula tireoide (como o o hipertireoidismo e hipotireoidismo), utilizando materiais para análise como cabelo, unha e saliva. Diogo afirma que a utilização dessas amostras se torna bastante atrativa frente a análise do sangue, tendo em vista o desconforto e os riscos para os pacientes e para os profissionais que irão realizar a coleta.

O tema de estudo proposto, desenvolvido no Laboratório de Controle de Contaminantes em Biomateriais (coordenado pela professora Márcia Mesko) chamou a atenção da comunidade científica, proporcionando que o doutorando do PPGQ Diogo fosse convidado a complementar suas pesquisas em uma das 100 melhores universidades do mundo, a Universiteit Gent, na Bélgica. A estrutura existente na Universidade de Ghent possibilitará a realização de análises complementares às realizadas na Universidade Federal de Pelotas.

Diogo realizou o ensino fundamental e médio na Escola José Bernabé de Souza (Cerrito-RS) e acredita que toda a sua base acadêmica e profissional provém de uma boa estrutura familiar, qualidade de ensino, dedicação e foco nos objetivos. Diogo aponta que a possibilidade de realizar seu doutorado no exterior, a estrutura física para a realização de sua pesquisa e os recursos financeiros para a manutenção de sua bolsa no mestrado e no doutorado, provém de recursos públicos, e isso sempre deve ser levado bastante em consideração. “As atividades de pesquisa científica possibilitam um maior desenvolvimento da sociedade e esta é a melhor forma de prestarmos contas dos investimentos públicos que recebemos. Eu ingressei na UFPel em 2010, durante o período de ampliação no número de cursos e através do Programa do Governo Federal - REUNI, o que possibilitou para muitos cidadãos terem essa mesma oportunidade. Espero que isso não diminua e que todos tenham a oportunidade de estudar em uma universidade pública e gratuita, e que surjam novas pessoas interessadas pela ciência e por fazer ciência. Acredito que educação, ciência e tecnologia nunca serão “gastos para o governo” e sim “investimentos” que acarretarão em um maior desenvolvimento econômico e social, pois é esta a visão que se percebe em diversos países de primeiro mundo” afirma Diogo.