Jornal Tradição

Idosa aponta suposto golpe de estelionatários em Pedro Osório; empresa citada nega

A vítima procurou a guarnição no pelotão da Brigada Militar de Pedro Osório

Por Rodrigo Netto
19/01/2024 11:25
Atualizado em 19/01/2024 17:09
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Durante a última semana, circulou nos grupos de WhatsApp e redes sociais, um suposto golpe que estava sendo aplicado por indivíduos desconhecidos em Pedro Osório. Em uma imagem de câmera de segurança é possível ver três pessoas praticando abordagens em residências, buscando realizar entrevistas com os moradores. A empresa, com sede em Pelotas, nega, afirma que a lista de funcionários pode ser consultada e que atua dentro da lei.

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Durante a última semana, circulou nos grupos de WhatsApp e redes sociais, um suposto golpe que estava sendo aplicado por indivíduos desconhecidos em Pedro Osório. Em uma imagem de câmera de segurança é possível ver três pessoas praticando abordagens em residências, buscando realizar entrevistas com os moradores. A empresa, com sede em Pelotas, nega, afirma que a lista de funcionários pode ser consultada e que atua dentro da lei.

Conforme Boletim de Ocorrência, na tarde da última terça-feira (16), dois homens dirigindo um veículo Kombi de cor branca, no bairro Jardim dos Pampas, chegaram à residência de uma mulher ofereçam um produto que usava o nome da marca “Fisiofort+”, para substituir seus remédios controlados. Conforme a suposta vítima, tiraram foto do rosto e de seu documento pessoal e posteriormente deram um contrato falso com um CNPJ inexistente e evadiram da residência. Durante a noite, a mulher procurou a guarnição no pelotão da Brigada Militar de Pedro Osório e efetuou o registro de ocorrência contra os supostos criminosos.

A Brigada Militar orienta que a população sempre procure ter cautela ao receber qualquer tipo de mensagem suspeita via aplicativo ou visita de qualquer agente de vendas ou suposto comerciante que não esteja devidamente identificado. Além disso, recomenda atenção para visitas de ações que não sejam de conhecimento público. Também alerta que documentos pessoais, com cartões de operação bancária, e fotos não devem ser fornecidas.

O que diz a empresa

O proprietário da empresa, Luciano Caldeira da Costa, disse que os funcionários possuem QR Code que comprova o vínculo e que explicam os termos durante a compra, com a gravação de um vídeo com os clientes tomando ciência. “Tudo isso é gravado, inclusive quando se entrega o equipamento”.

No caso específico da denunciante, ele aponta que houve a compra, com emissão de nota fiscal, mas que foi cancelada a pedido da cliente, antes mesmo de haver transação de valores. O Jornal Tradição Regional teve acesso à nota fiscal e ao vídeo.

Em relação às fotos do Documento de Identidade e da suposta vítima, Costa alega ser procedimento normal para efetuar procedimento de forma consignada, a partir de benefícios do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).

O empresário afirma que foi à Polícia e já apresentou documentos que comprovam a regularidade da empresa.

Reportagem atualizada às 19h24 para incluir a versão da empresa

(Celestino Garcia / JTR)