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Exercício Final do 23º BRABAT que vai pro Haiti

Militares passaram por diversas etapas

(Foto: Rodrigo Netto)
Por Rodrigo Netto
21/10/2015 21:34
Atualizado em 18/09/2017 20:36
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O Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB) deu iniciou na manhã da terça feira, 13 de outubro, o Exercício Avançado de Operações de Paz (EAOP), como parte final da preparação do 23º Batalhão de Força de Paz (23º BRABAT, sigla em inglês) para integrar a Missão das Nações Unidas de Estabilização do Haiti (MINUSTAH, sigla em francês) na cidade de Pelotas.

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O Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB) deu iniciou na manhã da terça feira, 13 de outubro, o Exercício Avançado de Operações de Paz (EAOP), como parte final da preparação do 23º Batalhão de Força de Paz (23º BRABAT, sigla em inglês) para integrar a Missão das Nações Unidas de Estabilização do Haiti (MINUSTAH, sigla em francês) na cidade de Pelotas.

O objetivo do exercício é avaliar o preparo, o adestramento e a eficiência profissional em uma operação de paz, consolidando o espírito de corpo e o sentimento de cumprimento de missão entre os integrantes do contingente, e certificando o Batalhão.

Mais de 850 militares, entre homens e mulheres, foram observados e avaliados no período de 13 de 23 de outubro. Ao final do exercício, os militares estarão prontos para o embarque que iniciará no próximo dia 12 de novembro.

O exercício é uma reprodução do cenário de operações vivido em solo haitiano, no qual serão retratados, na cidade de Pelotas, Capão do Leão e Pedro Osório, as possíveis situações que a tropa poderá se deparar na missão, dentre elas, encontro de cadáver, reuniões com lideranças locais, desobstrução de vias, manifestações, apoio humanitário, etc. Para a correta contextualização do cenário, uma equipe de militares do CCOPAB foi ao território haitiano para atualizar as informações sobre a missão.

O exercício conta com o apoio de acadêmicos de diversos segmentos, estudantes de idiomas, órgãos de segurança pública e profissionais de imprensa, todos inseridos no contexto do exercício.

Reportagem no local do treinamento

Na missão acompanhada pela nossa reportagem, uma patrulha saiu de Pelotas para patrulhar as ruas de Pedro Osório, como se fosse um bairro de Haiti, soldados treinados e vestidos com roupas civis já estavam no local e fez uma emboscada a patrulha.

O grupo então pediu apoio, e os helicópteros trouxeram mais soldados buscando a solução do problema, foram usados dois interpretes do Haiti que também fazem treinamento.

Em um determinado momento havia tumulto e muitos tiros de festim, causando um alto grau de realidade. Todos os movimentos eram acompanhados por militares com boné azul, treinamento e os de boné branco que avaliavam cada situação que o grupo passava.

Após negociações o grupo de militares visualizou os civis com fuzis e decidiu intervir com força, uma barreira humana de escudos, armas e capacetes partiu para cima dos manifestantes, prendendo e recolhendo feridos e mortos. O exercício ao todo durou por mais de 5h e foi um sucesso na avalição dos instrutores. A cidade de Pedro Osório parou para mesmo que de longe observar os militares e principalmente os helicópteros utilizados na instrução.

 

Exercício Avançado de Operações de Paz (EAOP)

O EAOP tem por objetivo avaliar o preparo, o adestramento e a eficiência profissional em uma operação de paz e consolidar o espírito de corpo e sentimento de cumprimento de missão entre os integrantes do contingente.

O EAOP é um  exercício aplicado ao final do período de preparação no qual o Batalhão ou Companhia de Engenharia recebe uma Área de Responsabilidade figurada.

Dentro de sua área de responsabilidade a tropa deve desenvolver e participar de diversas atividades sincronizadas conforme uma matriz de eventos.

O Exercício conta com o apoio de acadêmicos de diversos segmentos, órgãos de utilidade pública e  profissionais de imprensa   inseridos no contexto do exercício. Além das atividades previamente planejadas são criadas situações fictícias, essenciais ao exercício e que são desencadeadas com o auxílio de jornalistas, acadêmicos e da própria população local. De inúmeras situações e eventos podemos destacar o relacionamento com ONG´s, Organizações Internacionais, Operações Civis-Militares (CIMIC) , relacionamento com líderes locais, etc. Estas situações são imprescindíveis para treinar as diversas células e sistemas operacionais de um  Batalhão de Infantaria ou Companhia de Engenharia de Força de Paz,  simulando o Ambiente Operacional mais próximo da realidade que a tropa será inserida.

Agradecimento da equipe de reportagem ao Major de Infantaria Alexandre Carneiro BASTOS – Chefe da Divisão de Comunicação Social.

 

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