Esportes

Pedrosoriense recebe prêmio Multiesporte em Pelotas

Eduardo Torres Echenique foi um dos destaques do ano

(Foto: Arquivo Pessoal)
Por Rodrigo Netto
14/12/2012 20:41
Atualizado em 18/09/2017 20:36
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Nesta quarta-feira, dia 12, mais um pedrosoriense escreveu seu nome na galeria de premiados do Multiesporte. Eduardo Torres Echenique, mais conhecido por “Dudu” ou “Cabeção” recebeu o prêmio de destaque do rádio 2012. Gentilmente ele cedeu uma entrevista para o site através de e-mail. Para nós é um orgulho ver o sucesso que ele tem alcançado, e do potencial que pode e deve acontecer na sua vida profissional, lembrando que ele também já esteve aqui no site pedroosorio.net, então nosso parabéns “Dudu” e que o céu continue sendo o teu limite. Confira a entrevista cedida para o site com exclusividade:

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Nesta quarta-feira, dia 12, mais um pedrosoriense escreveu seu nome na galeria de premiados do Multiesporte. Eduardo Torres Echenique, mais conhecido por “Dudu” ou “Cabeção” recebeu o prêmio de destaque do rádio 2012. Gentilmente ele cedeu uma entrevista para o site através de e-mail. Para nós é um orgulho ver o sucesso que ele tem alcançado, e do potencial que pode e deve acontecer na sua vida profissional, lembrando que ele também já esteve aqui no site pedroosorio.net, então nosso parabéns “Dudu” e que o céu continue sendo o teu limite. Confira a entrevista cedida para o site com exclusividade:

1) Recebeste um prêmio muito importante na quarta-feira, que é o Multiesporte. Qual é a sensação que dá receber o prêmio?

Olha Rodrigo... primeiro eu quero te agradecer pelo espaço que estás me dando aqui no site, coisa que fico muito honrado, pois há bem pouco tempo eu fazia parte da equipe. Agora passei para "o outro lado do balcão", e de entrevistador, virei entrevistado. Em relação ao prêmio, é extremamente gratificante ser lembrado pelo Sérgio Cabral, que faz essa festa há 18 anos, e saber que estou recebendo um prêmio pelo reconhecimento do meu trabalho na imprensa esportiva de Pelotas, mesmo trabalhando há pouco mais de um ano, me deixa muito feliz por saber que o começo, que aconteceu há nove anos, está dando resultados.

2) Que começo foi esse?

Foi em 26 de outubro de 2003, quando com pouco mais de 13 anos, fiz minha primeira transmissão de rádio pela rádio Portal Sul FM, "convocado" pelo Betinho Amaral e pelo Luiz Carlos Leão. Era uma partida entre o time da rádio Portal e da Prefeitura Municipal, em final de um torneio em comemoração ao aniversário da Brigada Militar. Depois disso trabalhei como comentarista e repórter da rádio Portal por algum tempinho, depois, de novo por convite do Betinho, veio o convite para ir para a Rádio Clube, onde fui repórter e comentarista. Já um pouco mais velho, e pela parceria formada com o diretor da emissora, o Pedro Paulo Simon Junior, e com outros integrantes, como o Junior Guerreiro, o Celestino Garcia, o próprio Betinho Amaral, além do Otávio Soares - um dos radialistas que mais admiro - fiz algumas transmissões de externas fora o futebol. Sem contar os meses em que fiquei como colunista aqui do site, onde eu falava sobre os fatos do meio do futebol municipal, do estado e do país. 

3) E em Pelotas? Como foi tua chegada ao rádio?

Foi em uma época bastante complicada no âmbito pessoal, sabe? Eu fazia faculdade de Direito há dois anos e quis trocar de curso. Estava com a cabeça virada totalmente para o jornalismo, e muita gente, não me entendeu. Mas em meio a isso tudo, sempre  tive meus pais sempre do meu lado e "abraçando a causa" junto comigo. Eles apostaram em mim de novo. Eu já havia tido algumas tentativas de entrar no rádio aqui em Pelotas, mas nunca com sucesso. Era um meio muito fechado e difícil de entrar. E depois de algumas tentativas e ter “incomodado’’ bastante o Alcides Ribeiro, diretor administrativo da Rádio Universidade, consegui uma vaga de estagiário. A vaga estava ali, mas não no “time da bola branca”, como é chamado o departamento de esportes da rádio. Eu estava no departamento de jornalismo, e fazia o Controle Geral, ao lado do Daniel Kurz, um grande amigo que fiz no meio, além do Brasil Regional Informação. Onde entrei em uma função que nunca havia feito, por isso digo que o começo na RU foi de muito aprendizado. Isso tudo durou três meses, até que depois de muito resmungar e pedir  consegui uma chance em uma jornada esportiva. O jogo era Cruzeiro e Figueirense, pelo Brasileirão sub-20, no Bento Freitas. Minha avaliação pessoal em relação ao trabalho foi péssima, mas agradei e segui sendo escalado. Segui nos dois setores Esportes e Jornalismo. Na RU fiquei até abril, e de lá fui para a Tupanci, onde estou até agora, trabalhando em duas frentes na emissora.

 4) Fala um pouquinho do teu trabalho na Tupanci.

Na Tupanci, recebi um convite para me integrar a um projeto diferente, e te confesso que demorei a entender um pouco. Era o Cardápio da Bola, que é um programa que vai ao ar de segunda a sexta, das 20h às 21h da noite. Um debate/informativo, feito só pelo pessoal que está chegando agora no jornalismo esportivo. Programa leve, mais descontraído e diferente do que vinha sendo feito em Pelotas. Óbvio que existem as discussões, até porque, o futebol tem disso né? E quase sempre eu estou envolvido nelas (risos). O programa “pegou”, e tem tido uma baita de uma repercussão. Eu, como âncora, nos últimos meses, tenho me impressionado com a quantidade de manifestações que recebemos. Depois disso, comecei a fazer as jornadas esportivas e fui “convocado” pelo Telmo Freitas e pelo João Carlos Silva, os dois coordenadores do departamento de esportes, para participar do  “Conversa de Arquibancada”, um dos programas mais tradicionais do rádio esportivo gaúcho, que é líder de audiência no horário. Tive o prazer de fazer muitos jogos, até por ser o único setorista da rádio, conhecer muitos estádios, cobrir o clássico BraPel – que é uma coisa extremamente diferente de tudo o que se possa imaginar -, fazer semifinais e finais da Copa Hélio Dourado, além do clássico GreNal de encerramento do Olímpico. Deu para trabalhar bastante esse ano, e acredito que tenha feito bem, e por tudo isso, acho que tenha sido lembrado para receber o prêmio de destaque no rádio esportivo de 2012, ao lado de outro grande parceiro que fiz esse ano, que é o Eduardo Costa, repórter e narrador da Rádio Pelotense.

5) Então o 2012 foi proveitoso...

Olha... Graças a Deus foi. Entrei em um meio muito fechado Bucho. E com muita determinação e humildade tentei mostrar meu trabalho. Acho que abri algumas portas importantes, conheci muita gente boa e fiz muitos amigos. Foi um ano de afirmação pessoal, onde meu trabalho começou a ser reconhecido. Em 2013 espero manter o foco, e quem sabe, poder seguir crescendo profissionalmente. 

 

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