Prefeitura de Pedro Osório

Pedro Osório recebe destaque em Índice de Responsabilidade Fiscal, Social e de Gestão

É um dos dois municípios que apresentaram os maiores avanços entre 2002 e 2010

(foto: Paula Pons)
Por Prefeitura de Pedro Osório 2009/2016
09/05/2012 19:36
Atualizado em 18/09/2017 20:36
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A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) divulgou a quinta edição do estudo Índice de Responsabilidade Fiscal, Social e de Gestão dos Municípios Brasileiros (IRFS). O Rio Grande do Sul perdeu liderança no ranking nacional para Santa Catarina.

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A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) divulgou a quinta edição do estudo Índice de Responsabilidade Fiscal, Social e de Gestão dos Municípios Brasileiros (IRFS). O Rio Grande do Sul perdeu liderança no ranking nacional para Santa Catarina.

No entanto, na Zona Sul, dois municípios apresentaram os maiores avanços entre 2002 e 2010: Pedro Osório cresceu 30,9% ficando na terceira colocação no país.

O IRFS é dividido em três subíndices – fiscal, gestão e social. O primeiro reflete a evolução dos indicadores relacionados à LRF, como nível de endividamento e gasto com pessoal, enquanto os demais buscam mostrar o cumprimento de outras responsabilidades pertinentes a uma prefeitura.

Na avaliação da CNM e de outros estudos científicos refere-se a economia de recursos de manutenção da máquina administrativa para direcioná-la a investimentos em outras áreas.

É isso que ocorre em Pedro Osório com cerca de oito mil habitantes. O município evoluiu dos 0,410 para 0,536 em oito anos. Mas o que foi feito para que a cidade passasse a ocupar uma posição privilegiada no ranking geral? De acordo com o prefeito César Roberto de Brito (PT) foi tomada uma série de medidas na gestão do governo e na Secretaria de Administração.

 No município que vive basicamente da pecuária e agricultura a preocupação administrativa foi a contenção de gastos sem prejudicar o andamento normal das atividades. Dos R$ 118 mil anuais gastos com diárias e ajuda de custo, o valor reduziu para R$ 80 mil neste ano, mas com uma ressalva. O prefeito explica que não deixaram de viajar. O que houve foi uma racionalização de custos e diárias.

A redução também ocorreu na parte administrativa, nos setores de gabinete e finanças. A despesa com celulares do Executivo, que antes de 2008 girava em torno de R$ 5 mil mensais para as 26 linhas, atualmente não ultrapassa R$ 1,7 mil. Tudo isso apenas trocando a operadora de telefonia e adquirindo novos planos. Já as licitações são feitas através de pregão eletrônico.

A economia possibilita investimentos em outras áreas, principalmente na parte social e de habitação. Na cidade cerca de 10% da população é beneficiada com o programa Bolsa Família.

 

 

 

(Fonte: Juliana Sanches/Diário Popular)